terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Aos quase 30


Aos 29 anos, posso dizer que:
Aprendi que é preferível me cuidar e ter uma pele boa a cobrir com quilos de maquiagem para mascarar imperfeições, mas caso esteja no clima para um visual mais ousado e elaborado, não há problema algum também.
Aprendi que não tenho tempo ou paciência sobrando para jogos emocionais ou de sedução. Quer? Vá atrás! Gostou? Demonstre. Ficou com vontade de ligar na mesma noite ou encontrá-la(o) novamente ainda na mesma semana? Então não perca tempo! Adiar a felicidade, mesmo que esta seja apenas uma faísca momentânea, por orgulho é egoísmo com seu próprio bem-estar.
Aprendi que de nada adianta ter um emprego em um lugar renomado ou com salário bom se a gente vive doente. E que também o reconhecimento só vem após muito trabalho, suor e sangue derramado.
Aprendi que se antigamente, na adolescência, era mal visto ter poucos amigos, hoje em dia é um privilégio ter aqueles poucos, mas fiéis, com quem contar.
Aprendi que a única forma de se livrar das relações tóxicas, sejam amizades, chefes, relacionamentos amorosos ou até familiares, é cortando o mal pela raiz. Não, as pessoas não vão mudar porque não se acham erradas. Elas repetem padrões que aprenderam ao longo dos anos e projetam suas inseguranças nos outros.
Aprendi que nem sempre o melhor é estar rodeado de muitas pessoas, mas sim ter as companhias certas e no momento certo.
Aprendi que deixar de amar por medo de sofrer é egoísmo. Sofrimento não é bom, mas nunca será tão ruim quanto a gente imagina. A vida passa e a dor também.
E, principalmente, aprendi aos quase 30 que mais do que aprender a ir em frente, sempre reto, é preciso saber lidar com os altos e baixos. Porque é isso a vida. A combinação de cada marca deixada por outras pessoas, cada cicatriz, conquista, fracasso e cada vez que a gente levanta novamente.

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