segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Introversão x Extroversão



Estava com vontade de escrever sobre algo que me interessa bastante, embora não trabalhe na área: psicologia. Pra ser mais específica, sobre, afinal de contas, quem realmente são os introvertidos e os extrovertidos.
É muito comum ouvirmos frases como "Fulano conversa com todo mundo. Ele é tão extrovertido!" ou associar introversão à timidez. Será que uma coisa realmente tem a ver com a outra? Ou, então, certamente você deve conhecer alguém com alguma destas características:
- Conversa com todos na mesa, mas, depois de um tempo, aquietar-se do nada;
- Sair pra qualquer lugar, mesmo que sozinha, apenas pra "ver gente";
Bem, a resposta para a pergunta acima seria sim e não. Explico. Melhor dizendo, Jung explica. Segundo o suíço, nossa consciência se transmite através de dois tipos de atitude, a introversão e a extroversão. Elas caracterizam a forma como o ser humano canaliza sua energia, que pode ser interiormente, no caso dos introvertidos, e exteriormente, pros extrovertidos. E o que isso quer dizer? Que as pessoas introvertidas recarregam suas energias quando estão sozinhas, enquanto que pessoas extrovertidas precisam de outras pessoas e ambientes por perto. Porém, não se engane; isso não significa que extrovertidos sejam necessariamente falantes e comunicativos e que introvertidos sejam, por regra, quietos, embora haja esta tendência. Por isso, é bem comum associarmos extrovertidos a festas e socializações em geral, e introvertidos tenderem a buscar paz em livros, música, vendo filmes e em atividades introspectivas em geral.
Lembra das características que mostrei logo acima? Bem, elas mostram, respectivamente, características de gente introvertida e extrovertida. Aliás, eu mesma sou uma introvertida convicta, e, creio que fale por todos os portadores deste perfil, socializar pode ser uma tarefa desgastante, especialmente em um grupo grande de desconhecidos. Acredito que, para os extrovertidos, a coisa é mais ou menos parecida em se tratando de ficar em casa, desfrutando da própria companhia. Não estou julgando ou dizendo que um é melhor que o outro, são perfis psicológicos distintos. Cada um tem seus altos e baixos, e acho que um dos maiores baratos da vida é justamente compreender o que se passa na cabeça dos outros.

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